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Sobre Nós
Paróquia Santa Paulina
Arquidiocese de São Paulo - Região Episcopal Ipiranga - Setor Anchieta
sede temporária: Comunidade São José Operário
Rua Luta da Terra, 30A – Heliópolis/SP – tel.: (11) 2061-8956
Administrador Paroquial
Padre José Lino Mota Freire
clique aqui e veja o documento de nomeação
Viário Paroquial
Padre Alexandre Ferreira Santos
clique aqui e veja o documento de nomeação
Missas na sede provisória (Comunidade São José Operário)
Quartas às 19:30h
Domingos às 07h e às 10h
Todo dia 09 do mês às 20h - missa de Santa Paulina
Atendimentos e Confissões na sede provisória (Comunidade São José Operário)
Terças e Quintas das 9h às 11h e das 15h às 17h
para outros horários ligue (11) 2061-8956
Visita do padre às famílias
Quintas das 14h às 16h
Missa nas casas
Terças, Sextas e Sábados às 20h
Atendimento com Assistente Social na sede provisória (Comunidade São José Operário)
Quartas das 13h30 às 17h
Quintas das 08:30 às 12h
As visitas e as missas podem ser agendadas pelo telefone (11) 2061-8956
Comunidades ligadas a Paróquia
1. Comunidade Santa Isabel
Rua da Alegria (Popular), 724 (antigo nº 5)
Heliópolis – SP
Missas: quintas às 19:30h
domingos às 10h e às 18h30
2. Comunidade São José Operário
Rua Luta da Terra, 30A – Heliópolis
Missas: quartas às 19:30h
domingos às 07h e às 10h
todo dia 09 do mês às 20h - missa de Santa Paulina
3. Comunidade São Benedito (Gaspar)
Rua Vicente Gaspar, 97 - Heliópolis
Missas: terças às 19:30h
sábados às 19h
todo último domingo do mês, missa da catequese às 9h
4. Comunidade Santa Ângela
Rua Michele Príncipe, 300 - Sacomã
Missas: domingos às 18h30
História do Projeto
A história da ação evangelizadora em Heliópolis, na qual está situada a paróquia Santa Paulina fundada em dezembro de 2003, está ligada à história de luta por moradia no maior bairro popular da cidade de São Paulo e ao fenômeno de migração brasileira na década de 70.
Na verdade, o bairro popular Heliópolis, hoje com uma população estimada em mais de 100.000 habitantes, deve sua origem à iniciativa do próprio poder público que, em 1971, através da Secretaria do Bem-Estar Social removeu 150 famílias da favela de Vila Prudente para a gleba de Heliópolis, construindo alojamentos provisórios para as mesmas. Em 1978, novo alojamento provisório foi implantado, desta vez para 60 famílias removidas da favela Vergueiro. Paralelamente, teve início nesta região a ação dos grileiros que, além de ocupar parte da área, procederam à intensa venda de lotes.
O poder público acabou cedendo às pressões do movimento popular e, em 1980, implantou programas para instalação de rede de água e de esgoto, e energia elétrica. Na época, Heliópolis contava com importante apoio de entidades como Centro de Estudos e Atividades Sociais - CEATS -, Centro Oscar Romero - COR -, e a própria Igreja Católica local através da Pastoral de Favelas. Na década de 90, as lutas sociais continuaram, sobretudo para garantir atendimento sócio-educativo às crianças e aos adolescentes, remanejamento de população de área de risco, entre outras.
Nesta realidade, a Igreja Católica está presente desde a primeira ocupação, em 1971, representada pela Pastoral de Favelas da Região (1976-1987) e pelas paróquias Santa Edwiges e São João Clímaco, pela Pastoral de Moradia da Região (1988-1990) e pela Área Pastoral Heliópolis (1991-2002). A Área Pastoral foi entregue à coordenação de um grupo de missionários: 1991-1997: Missionários Xaverianos, auxiliados pelos Oblatos de Maria Imaculada e por seminaristas camilianos; 1998-2002: Missionários da Consolata, auxiliados pelas Irmãzinhas da Imaculada Conceição e pelas Irmãs Franciscanas Angelinas.
Em 2002, começou o processo de discussão sobre a criação de uma paróquia em Heliópolis para atender melhor a população e garantir maior autonomia jurídica-religiosa às Comunidades Eclesiais de Base. Os objetivos eram atender uma área necessitada e de grande extensão populacional, o maior bolsão de pobreza da cidade de São Paulo; ampliar o trabalho de evangelização junto às famílias, ruas e núcleos de moradia; favorecer a população através de atendimento paroquial e de projetos sociais. A padroeira escolhida foi Santa Paulina por dois motivos relevantes: primeiro por ela ter testemunhado amor e dedicação aos mais pobres e segundo porque ela viveu muitos anos no Ipiranga.
A paróquia Santa Paulina foi fundada no dia 14 de dezembro de 2003, em celebração presidida pelo bispo dom Gil Antonio Moreira, na qual pe. Ricardo Gonçalves de Castro foi nomeado o primeiro pároco.
Fonte Arquidiocese de São Paulo